Notícias / Notícias



Atingidos ocupam barragem de Campos Novos


Elas ainda não têm seu direito garantido e apesar de a Fatma, órgão ambiental de Santa Catarina, ter dado parecer positivo reconhecendo 90% das famílias, a Enercan, consórcio responsável pela obra, ainda nega os direitos das mesmas.Pior do que negar os direitos, o consórcio, formado pelo Banco Bradesco, Cimentos Votorantin, pela empreiteira Camargo Correia e pela Companhia Brasileira de Alumínio, ofereceu aos atingidos uma indenização de R$ 1.800 reais a R$ 3.000 reais. Segundo a coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens na região isto é um absurdo: "É inadmissível que as famílias atingidas tenham que deixar suas casas e propriedades que levaram anos para construir e receber por tudo isso um valor simbólico", afirmam. As famílias permanecerão acampadas na obra para impedir a liberação da licença de operação e o enchimento do lago, porque depois da obra pronta, as empresas desaparecem e os problemas sociais e ambientais nunca mais são resolvidos, como é o caso das obras de Itá e de Machadinho. Autor/Fonte: Assessoria de Imprensa MAB




Eixos: Terra, território e justiça espacial