O Brasil assumiu a produção de fertilizantes na década de 50, através da Petrobrás Fertilizante (PETROFÉRTIL), controlada pelas empresas Ultrafertil, Nitrofertil, ICC, Goiasfertil e Fosfértil, além de duas coligadas - Arafertil e Indag. Com a onda de privatização na década de 90, a PETROFÉRTIL passou para a iniciativa privada em 1992.

Atualmente, a Fosfértil é comandada pelo Holding Festifós, onde a Bunge domina 52%, a Mosaic/Cargil 33% e Yara 12%. Em 2006, a BUNGE, por ter maioria de acionistas na holding, destituiu todos os demais membros no conselho de administração e elegeu apenas representantes seus. O grande objetivo era fundir a BUNGE fertilizantes com a Fosfértil, o que não se concretizou devido a uma ação judicial em andamento. O caso foi apurado também pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que questionou a formação de oligopólios no setor de fertilizantes. A Fosfértil está presente em quatro estados brasileiros e emprega cerca de 3 mil pessoas.

A empresa é hoje a maior fornecedora de produtos fosfatados e nitrogenados para a produção de fertilizantes no país. Em Araucária, a Fosfértil mantém suas atividades desde 82, onde produz basicamente amônia e uréia.