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Lideranças vão apoiar ato em defesa do Porto de Paranaguá


O movimento está obtendo adesões de lideranças políticas, de dirigentes empresariais, de trabalhadores e da sociedade civil paranaense. No próximo dia 30 de julho, às 11 horas, no centro de convenções do Hotel Camboa, em Paranaguá, acontecerá um ato público em que deverá contar com a participação de mais de 300 lideranças da Capital, de Paranaguá e de todo o interior do Estado.Os organizadores do movimento pretendem demonstrar para a classe política - governo federal e congressso nacional - que o governo e o povo paranaense repudiam qualquer tentativa de fundo político que busca usurpar do Paraná a gestão do maior porto público do país. Além do ato público, serão desenvolvidas ações de esclarecimentos junto aos senadores manifestando a posição do povo paranaense defendendo a manutenção da gestão do Estado no terminal paranaense. A federalização pode ser o primeiro passo para a privatização dos portos paranaenses. Dados - O movimento "O Porto é Nosso" está distribuindo documento destacando que o Porto de Paranaguá possui alta produtividade (menor tempo de navio no porto e na barra), menor tarifa (R$ 3,34/tonelada), melhores índices de competitividade do Brasil nos terminais de contêineres de exportação de grãos e de cargas em geral, segundo lugar em arrecadação de divisas (R$ 156 milhões) e foi o único porto brasileiro a pedir licenciamento ambiental de todas as suas instalações. O documento ressalta também que a receita cambial do porto, que era de U$ 4,1 bilhões em 2002, subiu para US 8,4 bilhões no ano passado. "O porto tem hoje mais de R$ 190 milhões em caixa. Não existe motivo algum para a federalização, muito menos para a privatização", afirmou o deputado Rafael Greca. A manutenção da segregação de embarques de produtos transgênicos é defendida pelos organizadores do movimento com o argumento que a garantia que Paranaguá só exporta soja convencional protege a quase totalidade dos 116 mil produtores de soja do Paraná que rejeitam a produção geneticamente modificada, o que tem mantido as vendas para o mercado externo. A primeira medida num quadro de privatização seria a de abrir embarques para soja transgênica contaminando todo o complexo operacional do terminal. Autor/Fonte: Agência do Governo do Estado do PR :: Arquivos conteudo14485




Eixos: Biodiversidade e soberania alimentar