Os vereadores convidaram as lideranças de movimentos sociais ligados a moradia para trocar experiências sobre o problema da habitação no município. Entre os presentes na reunião de ontem estavam Carlos Maia da Confederação Nacional da Associação de Moradores (Conan), Hilma de Lourdes do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), Maria da Graça dos Santos da União Nacional por Moradia Popular (UNMP) e Luis Carlos da Silva da Central de Movimentos Populares (CMP).

Eles criticaram o nome da CPI que tende a criminalizar os movimentos sociais e questionaram a verdadeira intenção da comissão. "Invasão é diferente de ocupação. O nome verdadeiro deveria ser CPI da Especulação Imobiliária" afirmou Hilma. Carlos Maia acusou o relator Roberto Hinça (PDT) de ter interesses particulares, já que ele é dono de imobiliária.

Hinça afirmou que está trabalhando como parlamentar.Tanto os movimentos quantos os vereadores pretendiam elaborar planos para combate o problema da moradia, mas não conseguiram se entender. A comissão deve se reunir novamente daqui a 15 dias. O prazo final de entrega do relatório é 15 de agosto, mas a data pode ser prorrogada por mais 120 dias.

Autor/Fonte: Gazeta do Povo