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Pistoleiros munidos de armas privativas das forças armadas baleiam sem terra


O trabalhador foi socorrido no hospital em Umuarama e prestou depoimento na 7ª Subdivisão Policial de Umuarama. Agora, Almir vai prestar depoimento no Ministério Público de Cruzeiro do Oeste . A Terra de Direitos também denunciou a situação ao Secretário de Segurança Pública do Paraná, em 16 de junho de 2006, pedindo providências urgentes, além de contatar o delegado de Cruzeiro do Oeste, que informou ter aberto Inquérito Policial para a apuração dos fatos.Agressões contras estes trabalhadores já vinham acontecendo antes por parte dos pistoleiros contratados pelo Sr. Antônio Cestito - proprietário da área que compreende cerca de 1.700 hectares.Já no dia 15 de junho três trabalhadores forma levados forçadamente à outra Fazenda próxima e espancados por 15 homens armados.Paralelo à esta situação, o acampamento ficou cercado pelos jagunços que impediam a entrada e saída dos acampados. Reintegração de posse não garante retorno da propriedade ao fazendeiro. A juíza Roseli Maria Geller, da Comarca de Cruzeiro do Oeste deferiu a liminar de reintegração de posse da área ao proprietário, que pode ser cumprida a qualquer momento. Porém, a propriedade pode não retornar para as mãos do proprietário, devido à irregularidades por esta estar localizada na faixa de fronteira. Terras públicas situadas nesta área precisam ser ratificadas , conforme previsto na Lei 9871/99. Segundo informações do INCRA, o proprietário não apresentou pedido de ratificação no período determinado. " Devido à estas irregularidades entraremos com pedido de arrecadação da propriedade", informou Nilton Guedes - chefe da divisão de obtenção de terras (INCRA) Assessoria de Imprensa Terra de Direitos - (41) 92259055 - Ana Carolina Caldas Autor/Fonte: Terra de Direitos.



Ações: Conflitos Fundiários

Eixos: Terra, território e justiça espacial