365 dias de Consciência Negra: Histórias de resistência e luta por justiça
No material especial elaborado pela Terra de Direitos mulheres negras de diferentes regiões do país compartilham suas compreensões sobre a data, suas resistências e lutas.

O Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é um importante marco de valorização da história e da memória da população negra e de enfrentamento ao conjunto das violações de direitos humanos a que essa população, ainda hoje, sofre. A data faz referência ao dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Zumbi lutou contra o sistema escravista e foi um dos líderes em Palmares, Quilombo símbolo da resistência negra que resistiu a diversos ataques de expedições portuguesas e holandesas durante todo o século XVII.

Se o 20 de novembro remonta diretamente a história de vários séculos, as realidades ainda exigem e impõem a necessidade de amplo debate público e efetivas ações - por diferentes atores sociais - para enfrentamento do racismo, discriminação e desigualdade social que acometem mulheres e homens negros cotidianamente.

Sobre violências e resistências que são diárias, este especial produzido pela Terra de Direitos traz o relato de mulheres negras de diferentes regiões do país, de lutas urbanas e rurais, de diferentes idades e histórias. Elas relatam o que compreendem como consciência negra, como construíram essa consciência e como relacionam as lutas com a efetivação da justiça.

Também integra o especial, artigos elaborados pela assessoria jurídica popular da organização. Advogadas e advogados populares negras (os) que fazem do direito um instrumento de luta pela superação das violências e no enfrentamento ao racismo.

365 dias de Consciência Negra: luta, resistência e justiça.

Confira:

:: Artigo: Identidades Quilombolas: o pertencimento territorial no balcão da Justiça

O sistema de justiça brasileiro é, também, um espaço de luta dos Quilombos do Brasil. Leia mais.
 

:: Artigo: A luta antirracista e a democratização do acesso à terra
Conceber a complexidade do que significa territorialidade, modos de vida e tradicionalidade é fundamental para o exercício do trabalho de assessoria jurídica popular. Leia mais.