25ª Conferência das Partes sobre Clima


No momento em que líderes de mais de 200 países se reúnem na Espanha para discutir como combater as mudanças climáticas, o Brasil atinge recordes de desmatamento e de queimadas na Amazônia. O discurso do governo brasileiro de exploração e financeirização da natureza e a violação de direitos dos principais grupos que protegem à Amazônia - como indígenas e povos e comunidades tradicionais - revela como o país segue na contramão de desenvolver uma política efetiva e sustentável para redução da emissão dos gases de efeito estufa.

Acompanhe algumas das discussões produzidas pela Terra de Direitos e pelo Grupo Carta de Belém sobre a 25ª Conferência das Partes sobre Clima. A COP 25 acontece entre os dias 2 a 13 de dezembro, em Madri, na Espanha:

Confira: 

É possível salvar a Floresta Amazônica?
Entenda neste material produzido pela Terra de Direitos porque defender os territórios tradicionais das comunidades da Amazônia é a melhor forma de salvar a floresta – e a vida das pessoas que vivem lá. Acesse

 

ARTIGO | COP do Clima e o fascismo ambiental do Brasil
O ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles, já marcou sua presença no primeiro dia do evento e destacou o interesse brasileiro em dar sustentabilidade econômica à população da Amazônia. Sem diálogos democráticos com a sociedade civil durante este ano, o ministério de Ricardo Salles oferece o que tem: fascismo em sua face ambiental. Leia

 

Carta de Belém | Às vésperas da COP 25, governo Bolsonaro edita decretos que mudam toda a governança climática do país
As alterações podem impactar gravemente a posição histórica do Estado Brasileiro nas negociações climáticas, ao pôr em risco toda a política ambiental ao incentivar desmatamentos com compensação via mercado. Leia

Carta de Belém | Clima, terra e soberania: GCB realiza atividade durante a COP 25
O crescimento do desmatamento e das queimadas na Amazônia e no Cerrado se relaciona com desconstrução das políticas territoriais e socioambientais no Brasil e o avanço da agricultura industrial corporativa no Planeta. Enquanto isso, as negociações em disputa no Acordo de Paris indicam preço, taxa ou créditos de carbono como uma solução, se tornando uma das principais armadilhas que os povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares vivenciam. Leia

Carta de Belém | Saiba mais sobre a atividade do GCB na Cumbre de Madri
Durante a atividade será abordado como o crescimento do desmatamento e das queimadas na Amazônia e no Cerrado se relaciona com a desconstrução das políticas territoriais e socioambientais no Brasil, além do avanço da agricultura industrial corporativa. Leia

Organizações denunciam que a inserção das florestas em mercados pode hipotecar terras
Mais de 70 organizações assinaram a “COP 25 – Não aos offsets florestais no Artigo 6 do Acordo de Paris“, na qual defendem a posição histórica do Brasil contra as florestas no mercado de carbono. Movimentos sociais, ongs ambientais, órgãos representativos, entidades indígenas e de comunidades tradicionais manifestaram seu apoio. Leia

 

Confira os vídeos da COP 25