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Entidades criam Comissão para monitorar violações de direitos humanos nos atos de 7 de setembro


Organizações de direitos humanos nacionais e internacionais se aliaram para a formação de uma Comissão Ad hoc (reunida exclusivamente para esta finalidade) para observação e denúncia de violações de direitos humanos nos atos marcados para o dia 7 de setembro.

A Comissão irá registrar e denunciar aos organismos nacionais e internacionais de direitos humanos eventuais ações ou omissões abusivas praticadas por grupos violentos ou pela Força Pública, bem como violações que decorram dos atos e movimentações convocadas por aliados do presidente Jair Bolsonaro que sejam conflitantes com os princípios democráticos, em especial em Brasília. 

A preocupação central é garantir a segurança e integridade do Acampamento Luta Pela Vida, que congregou já mais de 6 mil indígenas durante o mês de agosto para as mobilizações contra o marco temporal, tese que segue em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. O acampamento também recebe as participantes da II Marcha Nacional das Mulheres Indígenas, que acontece entre os dias 7 e 11 de setembro na Capital.

A Comissão Ad hoc é formada por  pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Anistia Internacional Brasil, Conectas Direitos Humanos, Comitê Brasileiros de Defensoras e Defensoras de Direitos Humanos, Terra de Direitos, Justiça Global, Artigo 19, ISA (Instituto Socioambiental), WWF-Brasil, Plataforma DHESCA, INESC (Instituto de Estudos Socioeconômicos), entre outros. O objetivo é o monitoramento e acompanhamento de possíveis violações de direitos humanos em tempo real, com acionamento imediato de órgãos nacionais e internacionais de proteção aos direitos humanos.  Além dos atos marcados para o dia 7, a Comissão  também estará atenta à proteção da Marcha das Mulheres Indígenas, que ocorre nos dias 08 e 09 em Brasília.



Ações: Defensores e Defensoras de Direitos Humanos

Eixos: Política e cultura dos direitos humanos