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Carta aberta de recomendações da sociedade civil brasileira para COP14


Os riscos aos compromissos assumidos pelo Brasil para proteção da biodiversidade, das florestas, dos territórios indígenas e tradicionais foram denunciados por um conjunto diverso de atores sociais brasileiros na Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP14), durante evento realizado entre 13 a 29 de outubro, em Sharm El Sheikh, no Egito.

Na Carta aberta assinada por 92 organizações e redes, representantes de camponeses, agricultores familiares, povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, cientistas populares, movimentos sociais e sindicais e coletivos urbanos alertam sobre a intensificação de “ameaças explícitas à biodiversidade brasileira e à política ambiental” pela estreita aproximação, no último período, da gestão pública com os interesses do mercado, em sobreposição à preservação do meio ambiente e garantia de direitos dos povos tradicionais.

Para as organizações e redes signatárias da Carta, as ameaças realizadas pela equipe de transição no presidente recém-eleito, Jair Bolsonaro (PSL), como a possibilidade de subordinação do Ministério do Meio Ambiente ao Ministério da Agricultura, a retirada do Brasil do Acordo de Paris e o afrouxamento de regras para exploração de recursos naturais da Amazônia, com abertura ao mercado internacional, demandam um estado de alerta da rede global de atuação na área.

Acesse aqui o documento completo.

 

Ficha técnica
Carta aberta de recomendações da sociedade civil brasileira para a 14ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica e Seus Protocolos
Diversos autores
Projeto Gráfico: Sintática Comunicação
Revisão: Lizely Borges e Naiara Bittencourt



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Ações: Biodiversidade e Soberania Alimentar
Eixos: Biodiversidade e soberania alimentar