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O que a Cargill faz pela Amazônia?


Saiba como a multinacional nº 1 no ramo do agronegócio mundial têm violado direitos, impactado comunidades tradicionais e contribuído
para a crise climática no planeta.

 

Com três portos instalados na Amazônia brasileira, a Cargill tem operacionalizado significativamente a cadeia produtiva de commodities agrícolas, como soja e milho, do Brasil para o mundo. Desde 2003 – quando o primeiro porto começou a funcionar na cidade de Santarém, no Pará –, a Cargill apresenta relatórios anuais em que mostra planos de ações de sustentabilidade com, por exemplo, metas políticas de proteção às florestas, cadeias de produção de soja “limpa” e compromissos com o Acordo de Paris. No entanto, o que a empresa nunca demonstrou foram evidências de cumprimento da legislação ambiental brasileira na abertura de portos e nos processos de recebimento e armazenamento de grãos.

Em quase vinte anos de atuação da Cargill na Amazônia, as grandes fazendas de soja aumentaram na Região Norte, no mesmo período em que as taxas de desmatamento subiram, contrariando as metas climáticas brasileiras. O número de caminhões e carretas de transporte graneleiro também aumentou, trazendo mais emissões de gases de efeito estufa (GEE) nas rodovias cercadas de áreas desmatadas.

O material elaborado pela Terra de Direitos dá continuidade ao conjunto de conteúdos sobre a multinacional e seus impactos para os povos da Amazônia. O site “Sem Licença para Cargill” analisa os impactos socioambientais promovidos pelo porto de Santarém e as irregularidades e violações de direitos aos povos do Tapajós.

Acesse aqui o material. 

Ficha técnica
O que a Cargill faz pela Amazônia
Realização: Programa Amazônia Terra de Direitos 
Autores: Lanna Paula Ramos e Pedro Martins
Revisão: Silmara Vitta
Diagramação: Sintática

 



Ações: Empresas e Violações dos Direitos Humanos
Eixos: Terra, território e justiça espacial