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Violações de Direitos na Luta em Defesa Escolar Indígena no Pará


No Estado do Pará, região norte do Brasil está em curso uma alarmante escalada de violações de direitos de povos indígenas e de professores, que pacificamente se manifestam pela revogação da Lei 10.820/2024 que viola direitos da educação escola indígena. Em dezembro de 2024 foi aprovada na Assembleia Legislativa do Estado do Pará e sancionada pelo governador do estado uma lei que inviabiliza o ensino presencial no Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) e Sistema de Organização Modular de Ensino Indígena (SOMEI), substituindo-os pelo ensino à distância.

Essa reforma na educação foi realizada sem nenhum processo de participação social, escuta ou respeito à Convenção 169 da OIT. Diante disso, os povos indígenas da região se organizaram para defender o direito de acesso à educação se mobilizando na ocupação da sede da Secretaria de Educação do Pará (SEDUC), em Belém, e nas rodovias federais e estaduais. No entanto, a partir do momento em que houve organização coletiva para a defesa de direitos, o Estado do Pará passou a agir de maneira repressora, por meio de violências e criminalizações buscando sufocar o direito de promover e lutar pela proteção dos direitos humanos.


Violações de Direitos na Luta em Defesa Escolar Indígena no Pará
Realização: Terra de Direitos
Texto: Alane Luzia Silva; Franciele Petry Schramm, Lanna Paula Ramos; Alexandre Arapiun
Contribuição: Bruna Balbi; Suzany Brasil; Gisele Barbieri
Diagramação: Sintática Comunicação

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Ações: Defensores e Defensoras de Direitos Humanos
Eixos: Democratização da justica e garantia dos direitos humanos
Tags: Educação Pará,Ocupação Indígena,Pará,Violações de Direitos