Tapajós: informes de uma terra em resistência - 3ª edição
O ano de 2020 será marcado como aquele em que o mundo parou – ao mesmo tempo em que continuou em movimento. A pandemia de Covid-19 impôs novas dinâmicas e mudou formas de nos relacionarmos com as pessoas. Principalmente, interrompeu a vida de centenas de milhares de brasileiros e de mais de um milhão de pessoas em todo o mundo.
A Amazônia foi uma das regiões mais afetadas pela Covid-19 no país e tem sido impactada cotidianamente por um vírus tão mortal quando o coronavírus: o capitalismo. É esse vírus que define quem pode morrer ou ter seus modos de vida impactados em benefício de algumas poucas pessoas. A construção de portos e hidrelétricas, a mineração, as queimadas e o desmatamento são alguns dos seus principais sintomas.
Ao mesmo tempo em que em 2020 os povos do Tapajós tentavam se proteger da Covid-19, o vírus do capitalismo avançou sobre os territórios na forma de projetos de lei, empreendimentos, grilagem de terras, superlotação de hospitais e na tentativa de privatização do SUS.
No meio de tantas ameaças, os povos do Tapajós e da Amazônia resistem. Mais uma vez, mostram sua capacidade de se reinventar para enfrentar as adversidades e garantir seus direitos.
Neste material você confere algumas dessas resistências. Aqui mostramos como a solidariedade e a organização popular são a melhor forma de combater os sintomas desse vírus chamado capitalismo.
Boa leitura!
Ficha Técnica
Título: Tapajós - Informes de uma terra em resistência - 3ª edição
Organizadores: Franciele Petry Schramm, Gabriele Gonçalves de Souza, Luísa Câmara e Pedro Martins
Colaboração: Gisele Barbieri, Lizely Borges, José Lucas Odeveza
Revisão: Silmara Krainer Vitta
Projeto gráfico e diagramação: Ana Luisa Dibiasi
Apoio: Misereor
Páginas: 16
Ano: 2020
Ações: Quilombolas,Empresas e Violações dos Direitos Humanos,Biodiversidade e Soberania Alimentar,Conflitos Fundiários,Impactos de Megaprojetos
Casos Emblemáticos: Portos do Maicá
Eixos: Terra, território e justiça espacial
Tags: Tapajós,Ferrogrão,Portos no Maicá,Mulheres Quilombolas,amazônia resiste,Tapajós resiste