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Nota de Apoio às Mulheres da Via Campesina


Destacamos: 1- Os esforços para evidenciar a necessidade de enfrentamento do conflito que se estabeleceu no campo brasileiro entre o chamado agronegócio, voltado para a produção de commodities e outros bens exportáveis, com a concentração de vastíssimas áreas agrícolas, em detrimento da produção de alimentos, na contra-mão dos alardeados esforços de promoção do combate à fome no âmbito do programa Fome Zero. 2- As demandas das populações deslocadas forçadamente para a construção de barragens, que, ademais de degradar as condições sociais de existência, degradam o meio ambiente e geram graves problemas econômicos e energéticos. 3- A carência de um programa energético que enfrente a questão do ponto de vista dos direitos do povo, libertando-se da subordinação às mineradoras, particularmente de bauxita para a produção de alumínio de cujo lingote exportado 98% do custo corresponde à energia elétrica empregada para sua produção, com o que se constata que estamos, na verdade, exportando energia a baixo custo. 4- O questionamento da ação das mineradoras que concentram propriedade da terra e prejudicam o meio ambiente com a geração das imensas fossas a céu aberto, destruição da vida natural, e expansão da monocultura de eucalipto e pinus utilizados como lenha. 5- Os efeitos devastadores da monocultura da cana para a produção do etanol, do eucalipto para a produção de pasta de celulose e da soja para exportação, cujos agentes degradam o meio ambiente com a utilização em larga escala de agrotóxicos, violam direitos de indígenas e quilombolas na pretensão de deslocá-los de seus territórios tradicionais e reduzem trabalhadores a condição análoga à de escravos, com inúmeros casos relatados de morte por exaustão.Sendo referentes à defesa dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais, esses assuntos não fogem, embora, à atenção e dever de solidariedade de toda a sociedade, pois dizem respeito à preservação de direitos básicos, tal como reconhecido na legislação brasileira e nos tratados internacionais de direitos humanos. Grito dos Excluídos Continental Jubileo Sur/Américas Rede Social de Justiça e Direitos Humanos Serviço Pastoral dos Migrantes/CNBB Auditoria Cidadã da Dívida PACS (Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul) Associação Brasileira de Reforma Agrária - ABRA MNDH - Movimento Nacional de Direitos Humanos Movimento Humanos Direitos Movimento Paulo Jackson CRIOLA - Organização de Mulheres Negras Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo GAJOP - Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares Pastoral Operária Metropolitana Instituto Pólis Grupo Solidário São Domingos Ibrades - Centro de Investigação e Ação Social Observatório Negro Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos OCAS - Organização Civil de Ação Social AS-PTA - Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa FIAN - Rede de Informação e Ação pelo Direito à se Alimentar Area Géneros Jubileo Sur Américas Diálogo 2000 - Argentina Marcha Mundial das Mulheres - Colômbia Jubileu Sul - Colômbia Mesa de Trabajo Mujeres y Economia - REMTE - Colômbia Grito dos Excluídos - Porto Rico Proyecto Caribeño de Justicia y Paz Terra de Direitos Autor/Fonte: várias entidades



Ações: Defensores e Defensoras de Direitos Humanos

Eixos: Democratização da justica e garantia dos direitos humanos