Os agricultores e agricultoras são constantemente desestimulados a utilizar sementes crioulas. A formação dos técnicos agrícolas e agrônomos é voltada para a reprodução de um modelo de produção específico, fundado no monocultivo e no uso de agrotóxicos.

Atualmente, a distância mínima exigida para separar as plantações de milho transgênico das de milho crioulo não impede a contaminação pelas sementes geneticamente modificadas. Acompanhe o julgamento da Ação Civil Pública do Milho, que vai acontecer no dia 19, quarta-feira. É hora promover nossa soberania alimentar!

Abaixo, depoimento de agricultor do Faxinal Marmeleiro de Baixo, do município de Rebouças/PR.

“Muitos técnicos dizem que a semente crioula não tem procedência, não tem garantia, mas é uma política para as empresas ganharem dinheiro. E quando eles lançarem aquela semente esterilizada [ele se refere à tecnologia terminator], que não germina, como vai ficar o pequeno agricultor?’’

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11/02/2014 - Ação Civil Pública do Milho terá novo julgamento