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Ato das sementes festeja decisão da COP-8


"Camponesas de todo o mundo realizaram uma mística, ressaltando a importância da semente para a sobrevivência da humanidade. Depois, deram depoimentos sobre a situação agrícola nos seus países, sempre destacando que a semente deveria estar nas mãos dos camponeses.O índio Lorenzo Muellas, da Colômbia, afirmou que os povos indígenas defendem a manutenção das sementes nas mãos dos camponeses porque foram os seus antepassados que as plantavam, utilizando técnicas próprias. "A terra e todos os recursos naturais fazem parte da economia. Não a do dinheiro, mas sim a da sustentabilidade", argumentou. No sentido de manter as tradições e produzir alimentos saudáveis e sem degradar o meio ambiente, surge a agroecologia. Fabiano Oswald, do MST, contou a experiência da Bionatur, centro de produção de sementes agroecológicas. Situada no município de Hulha Negra (RS), foi criada em 1997 como uma alternativa concreta de produção e de geração de renda para as famílias assentadas na região. Quem a organiza são as próprias famílais Sem Terra, que estão organizadas na Coonaterra (Cooperativa Agroecológica Nacional Terra e Vida). Entre as sementes produzidas sem qualquer tipo de agrotóxico estão a abóbora, alface, agrião, beterraba, cebola, couve e ervilha. "A Bionatur comprova que a agroecologia é uma alternativa viável aos transgênicos e a esta tecnologia excludente", defendeu. Autor/Fonte: MST




Eixos: Terra, território e justiça espacial