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Ato marca 30 dias do assassinato de Sem Terra por milícia armada, no Paraná


O ato será, às 14h, desta quarta-feira (21), no campo de experimentos da transnacional, local do ataque e assassinato, no município de Santa Teresa do Oeste. Na área, chamada agora de Acampamento Terra Livre, 150 camponeses da Via Campesina permanecem acampados.Estarão presentes integrantes de várias entidades, movimentos sociais e apoiadores da luta pela terra, além de trabalhadores Sem Terra da região. Contexto O ataque aconteceu, no dia 21 de outubro, e além de assinar Keno, deixou mais cinco trabalhadores gravemente feridos, como Isabel do Nascimento de Souza que perdeu a visão de um olho, atingido por um tiro à queima roupa. A ocupação tornou os crimes da Syngenta conhecidos em todo o mundo. O acampamento Terra Livre, já recebeu a solidariedade internacional de mais de 370 organizações, dezenas de cientistas e outras personalidades. A Via Campesina, organizações de direitos humanos e os movimentos sociais de todo Brasil, exigem punição dos responsáveis e mandantes dos crimes, a desarticulação da milícia armada no Estado, principalmente na região Oeste, o fechamento imediato da empresa de segurança NF que praticou o ataque, além da garantia de segurança e proteção das vidas dos dirigentes Celso Barbosa e Célia Aparecida Lourenço, e de todos os trabalhadores rurais da região. Informações: Araídes (MST) - (45) 9144 9777 / Jakeline (Via Campesina) - (41) 9676 5239 Autor/Fonte: Via Campesina



Ações: Conflitos Fundiários
Casos Emblemáticos:
Eixos: Terra, território e justiça espacial