Defensoras/es de Direitos Humanos e modelo de desenvolvimento no Brasil
Terra de Direitos
A escolha do modelo econômico vigente no país, sustentada pelo agronegócio, é tema do primeiro texto da segunda edição do caderno “Defensoras e Defensores de Direitos Humanos no Brasil”, elaborado pela Terra de Direitos.
O material tem como objetivo reafirmar a importância da construção de uma efetiva política pública para a proteção de defensoras e defensores de direitos humanos, partindo de uma reflexão crítica a respeito dos avanços e desafios enfrentados em sua implementação.
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Confira o texto completo:
Defensoras/es de Direitos Humanos e modelo de desenvolvimento no Brasil
O Estado brasileiro fez a opção por um modelo de desenvolvimento econômico que se sustenta no agronegócio, na construção de grandes empreendimentos (portos, hidrelétricas, rodovias, ferrovias), na mineração e no desmantelamento de órgãos federais responsáveis pela regularização fundiária e efetivação dos direitos de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.
Esse modelo de desenvolvimento é responsável pela expulsão de populações e povos de suas terras, desmatamento da floresta, desequilíbrio ambiental, destruição de modos de vida comunitários, violência e violação de direitos humanos.
Defensoras e defensores de direitos humanos que se opõem a essa realidade vivem em situação de ameaça e insegurança. A pressão de madeireiros, fazendeiros, grileiros e empresários é acompanhada pela criminalização dos movimentos sociais que tem como grande expoente o setor midiático. Essas pessoas não são vistas como detentoras de direitos humanos fundamentais, mas sim como um atraso ao desenvolvimento do país. Diante da crescente reação conservadora, é preocupante a situação de vulnerabilidade em que se encontram aquelas e aqueles que lutam pela efetivação dos direitos humanos no Brasil.
Ações: Defensores e Defensoras de Direitos Humanos
Eixos: Política e cultura dos direitos humanos