É possível salvar a Floresta Amazônica?
Assessoria de comunicação Terra de Direitos
Um dos maiores biomas do planeta está ameaçado. Não apenas pelo fogo – que neste ano destruiu quase 25 mil km² da Amazônia – mas pela implantação de uma lógica de desenvolvimento que ameaça a fauna, a flora e, principalmente, quem vive na região. O resultado da redução orçamentária para órgãos ambientais somadas ao discurso do presidente Jair Bolsonaro de que é preciso explorar a região amazônica já dão resultados negativos: dados recentes apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais revelam que o desmatamento na Amazônia aumentou no último ano - a área devastada entre agosto de 2018 a julho de 2019 chega a 9.762 km² - a maior em 11 anos. Em termos de comparação, é como se, em 12 meses, a Amazônia perdesse de floresta uma área maior que todo o País Basco. Mudanças na legislação fundiária também podem aumentar a grilagem de terras e ampliar ainda mais o desmatamento na região. É preciso lembrar que a devastação da Amazônia também está relacionada ao interesse dos capitais internacionais, como de empresas europeias e estadunidenses.
Para se justificar dos números alarmantes, o presidente Bolsonaro chegou a declarar que a prática do desmatamento e das queimadas é “cultural”. A experiência de diferentes grupos na região desmente essa afirmação e mostra que o desenvolvimento reivindicado pelos povos da Amazônia não é o mesmo defendido pelas grandes empresas, desmatadores, pela mineração e pelo agronegócio.
Entenda neste material produzido pela Terra de Direitos porque defender os territórios tradicionais das comunidades da Amazônia é a melhor forma de salvar a floresta – e a vida das pessoas que vivem lá.
Acesse aqui (material em inglês e espanhol)
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Tags: Amazônia,Territórios tradicionais,sustentabilidade